Deus tem um propósito para toda família

"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmo 127:1).
 
Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.
 
Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.
 
Haver  uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?
A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.

Projeto social retira mais de 40 crianças das ruas

Santa Tereza de Itaipu, PR… [ASN] Um projeto evangelístico da Igreja Adventista do Sétimo Dia no município Santa Tereza de Itaipu, região oeste do Paraná, tem auxiliado famílias carentes. A Ação Solidária Adventista (ASA), em parceria com a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), regional Paraná, desempenha um serviço social com 40 crianças de três comunidades do município. Intitulado Disciplinando as Crianças e Salvando as Famílias, a ação aborda formas de comportamento infantil e ensinamentos bíblicos.

De acordo com o idealizador do projeto e diretor local do Ministério Pessoal, pastor Marconi Freire, o projeto tem como objetivo retirar as crianças das ruas, local que estão expostas a marginalidade, e trazê-las ao convívio religioso e social.

A ação consiste na realização de cultos sabáticos no período da tarde na igreja. “É iniciado as músicas de louvor, depois histórias bíblicas e atividades recreativas referente ao que foi contado”, relata o pastor e supervisor, Eduardo Torres. Ao final, são distribuídos lanches. Mais de 500 já foram entregues.

O projeto iniciou com a participação de 100 pessoas e atualmente atende em média 40 crianças e juvenis, de 7 a 14 anos dos bairros BNH, Mutirão II e Santa Mônica. As famílias também fazem parte do cadastro de auxílio da ASA. Elas são assistidas por profissionais de saúde e recebem cestas básicas quando necessário. No Dia das Mães 40 cestas básicas foram distribuídas às famílias participantes do projeto.

Três delas solicitaram o estudo bíblico, que está sendo ministrado pelos membros da igreja.  A congregação ainda analisa a possibilidade de expandir o projeto para os demais bairros de Santa Tereza de Itaipu. [Equipe ASN, Michelle Martins]

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Fonte: Site Adventista.org

A Lei de Deus

Onde surgiu a Lei?
 
Esta pergunta simples é de vital importância para a compreensão da Salvação e da função da graça de Cristo. Alguns erroneamente pensam que a Lei e os Dez mandamentos, surgiram com Moisés no monte Sinai.


A Lei sempre existiu


A Lei, seja ela resumida em dez preceitos (Êxodo 20:3-17) ou em apenas dois (Marcos 12:29-31), existe desde antes da criação do nosso mundo, ou melhor, antes da criação do universo, ou ainda, existe desde a eternidade. E, como nós sabemos, a Lei é baseada no caráter de Deus, é a Lei do Amor.

A mesma Lei, que regeu a vida dos anjos, criaturas de Deus, rege hoje o homem e regerá no futuro a vida dos salvos pela eternidade.


A Lei é a representação do caráter de Deus


A Lei é a própria representação do caráter de Deus. A Lei sempre existiu e foi dada ao homem muito antes de Moisés. O primeiro homem a conhecê-la aqui neste mundo foi Adão. Foi ele que conheceu de perto ao nosso Criador. Foi ele o primeiro que ouviu do eterno amor de Deus, sobre a importância de cuidar de suas obras, sobre a importância de honrá-lo com um dia especial de guarda, sobre a importância de ser fiel à sua esposa, sobre a importância de ter Deus em primeiro lugar.

Se você ler os dois primeiros capítulos de Gênesis e depois Êxodo capítulo 20, você verá claramente a mesma Lei de Deus exposta de diferentes maneiras, embora com um só significado.

Nosso Deus é um Deus de ordem, um Deus perfeito; e todas as suas obras são feitas com perfeição e harmonia. O mesmo Universo, criado por Deus, há não sei quantos zilhões de anos atrás, continua funcionando como um máquina perfeita; as estrelas nascem, passam por todos os seus processos e morrem. Sua matéria restante se transforma em nebulosas que, por sua vez, dão origem a outras estrelas, e assim por diante.

O Senhor é quem nos justifica!

Vimos em Atos dos Apóstolos 7.1-7 que Estêvão não se defendeu diretamente daqueles que o acusavam, mas em vez disso, usou a oportunidade para resumir o seu ensino sobre Jesus e mostrar que ele era embasado nas Escrituras.

A visão de Estêvão quanto à história judaica dava um claro testemunho sobre a fidelidade e soberania de Deus. Apenas das contínuas falhas do Seu povo escolhido e dos redemoinhos de eventos mundiais, o Senhor estava executando o Seu plano. A vida, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo foram a culminação desse plano.

Quando testemunhamos por Cristo, não precisamos defender-nos. Mas, em vez disso, podemos simplesmente relembrar a obra de Deus o mais claro possível. Podemos inspirar-nos no que o Senhor fez no passado para mostrar que Jesus é a luz do mundo, assim como Estêvão fez.

Como você descreveria a atividade de Deus? Você tem-na procurado? Pare e pense sobre o que você viu e presenciou o Senhor fazendo e peça que Ele dê-lhe discernimento e entendimento quanto aos Seus caminhos. Peça a Ele que dê a você Suas palavras no tempo certo (Mc 13.11)


Você é um filho de Deus?

Há um assunto bíblico de suma importância, desconhecido da maior parte das pessoas. É uma promessa feita apenas aos cristãos e mencionada na Bíblia: os que aceitam a Jesus se tornam filhos de Deus. Sobre isso falaram os apóstolos João e Pedro: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus(..)" ( 1 João 3:1);"(...) Ele nos tem dado as suas preciosas e grandíssimas promessas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina (...)" ( 2 Pedro 1:4); 

Portanto, é completamente errado o costume popular de se dizer "também sou filho de Deus". Na verdade, todos são criaturas de Deus, inclusive os cristãos verdadeiros. Mas "filhos de Deus", na concepção bíblica, são apenas aqueles que aceitam Jesus como Salvador.

A promessa aos que se convertem a Jesus: se tornar "filho de Deus"
  Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; João 1:12.
Como se tornar filho de Deus?
E, quando indagaram a Pedro como poderiam fazer para se tornarem filhos de Deus, respondeu: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo"  Atos 2:38 

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor, Atos 3:19
 
E dizia: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho. Marcos 1:15 
Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. João 3:7 
Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. João 3:3
  
A nova geração dos filhos de Deus
Agora os filhos de Deus foram constituídos a nova geração e a nova família divinos, herdeiros de Deus, não por linhagem de sangue humano, mas pelo sangue do Cordeiro de Deus e Sua Palavra.
Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. 1 Pedro 1:23

Cidadãos celestiais
A geração das criaturas de Deus, que tem início no nascimento físico, termina com a morte física(...não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência. Romanos 9:8) Já os filhos de Deus nascem de novo por darem ouvidos ao Evangelho, que é a Palavra de Deus, e se converterem a Jesus. Esse é o novo nascimento, espiritual,  pela fé em Cristo e pelo poder regenerador do sangue de Cristo, que nos purifica dos pecados e nos faz tomar um novo rumo em nossas vidas, mudando nossa maneira de agir e pensar. Os demais, que não passam por essa transformação, permanecem em seu estado natural de criaturas de Deus, ainda em estado de perdição, que permanecerá mesmo após a morte. Os nascidos de novo, entretanto, são os detentores das promessas divinas de vida eterna, e estão aptos a serem os novos cidadãos celestiais. Passam para a eternidade salvos e aprovados para serem filhos de Deus, herdeiros das promessas. Estes são os legítimos Filhos de Deus, conforme ensina a Bíblia Sagrada. Não crer na Bíblia é lançar fora o maior direito dado a todos os homens. - Pr. W. Cipriano
Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. 1 João 3:2 E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro. 1 João 3:3

 

Vamos Adorar

Aprendemos que o adorador, em primeiro lugar, reconhece que é um pecador e que precisa desesperadamente de Jesus. Em segundo lugar, o adorador precisa ter conhecimento da Palavra de Deus para servir ao Senhor com total dedicação. Como adorar a Deus sem o conhecer em Sua essência, em Seu caráter?

Para adorar ao Senhor, também é preciso ter um coração quebrantado e um espírito humilde. Deus jamais despreza aquele que o busca em espírito e em verdade. Em João 4.23, é dito que são esses os verdadeiros adoradores que o Pai procura. Por quê? Porque somente esses, que têm um coração humilde e voltado para Deus, podem ter uma vida totalmente guiada e dirigida por Ele e fazer a Sua obra.

Para o verdadeiro adorador, suas vontades e seus interesses são os do Pai. O verdadeiro adorador não se importa mais em fazer sua própria vontade. Ele é capaz de renunciar à sua carne, porque o seu coração está totalmente tomado pelas coisas de Deus e os Seus anseios.

Ser um verdadeiro adorador é viver uma vida totalmente dedicada a Deus. É isso que Paulo nos ensina em sua segunda Carta aos Coríntios: Meus queridos amigos, todas essas promessas são para nós. Por isso purifiquemos a nós mesmos de tudo o que torna impuro o nosso corpo e a nossa alma. E, temendo a Deus, vivamos uma vida completamente dedicada a ele (2 Coríntios 7.1 ntlh).

Não há lugar no coração quebrantado de um verdadeiro adorador para o ódio, a amargura, a inveja, a maldade, o orgulho ou qualquer coisa impura. Seu coração é cheio de amor, alegria, bondade e misericórdia. Atente para o exemplo de Davi, que foi chamado de o homem segundo o coração de Deus (1 Samuel 2.35). Davi tinha uma comunhão profunda com Deus, por isto seu coração era puro. Isto não significa que ele nunca pecasse. Ele era um ser humano cheio de falhas, como todos nós; contudo, conseguiu atrair o coração de Deus por causa de sua dedicação ao Senhor.

Existe algo diferente na vida dos que buscam a Deus com sinceridade. O que resplandece na vida deles não são os seus talentos, mas Cristo — aquele que habita no coração dos que o adoram em espírito e verdade. Não é preciso ter status, uma posição elevada ou títulos acadêmicos para ser esse adorador que o Pai procura; muito menos ter a aprovação dos homens. Também não é um cargo na igreja que confere a alguém tão honroso privilégio. Somente um coração rendido ao Senhor.

Para ser esse adorador que agrada ao Senhor, também é preciso habitar em sua casa. O salmista confessou: A Deus, o SENHOR, pedi uma coisa, e o que eu quero é só isto: que ele me deixe viver na sua casa todos os dias da minha vida, para sentir, maravilhado, a sua bondade e pedir a sua orientação (Salmos 27.4 ntlh).

É necessário ao adorador ter um compromisso com uma igreja local. A Igreja é o Corpo de Cristo que Deus estabeleceu para operar o Seu querer e o Seu efetuar. Como membro desse Corpo espiritual, o adorador está protegido por Deus e vive em comunhão com o Senhor e com os seus irmãos. Além disso, na casa de Deus, é onde somos abastecidos por Ele e onde prestamos culto ao Altíssimo, rendendo-lhe louvores e ação de graças. Então: Adorem o SENHOR com alegria e venham cantando até a sua presença. Lembrem que o SENHOR é Deus. Ele nos fez, e nós somos dele; somos o seu povo, o seu rebanho. Entrem pelos portões do Templo com ações de graças, entrem nos seus pátios com louvor. Louvem a Deus e sejam agradecidos a ele (Salmos 100.2-4 ntlh).

Que sejamos verdadeiros adoradores! Que, assim como Davi, possamos também ser chamados de homens e de mulheres segundo o coração de Deus!


Festas Juninas

Cabe nós cristãos, após ler sobre o significado das chamadas “Festas Juninas” decidir se tais festas são ou não agradáveis aos olhos do Deus Eterno e se são um bom ambiente para você e sua família frequentarem. Cabe a você e somente a você a decisão. Escolher ficar ao lado de Deus ou participar de festividades pagãs que desagradam ao Altíssimo.
 
O mês de junho, época de Solstício de Verão na Europa, ensejou inúmeros rituais de invocação de fertilidade, necessários para garantir o crescimento da vegetação, fartura na colheita e clamar por mais chuvas. Estes rituais, eram expressões que foram praticadas pelas mais diferentes culturas, em todos os tempos e em todas as partes do planeta.

O espetáculo das grandes mudanças que nos oferece a natureza sobre a face da terra, sempre impressionou o homem e levou-o a meditar sobre suas causas, efeitos e transformações. Em certo estágio de desenvolvimento, acreditou ele, estar em suas mãos os meios de evitar uma calamidade em potencial e que podia interferir, apressando ou retardando a marcha das estações pela arte da magia. Com este pensamento fixo, passou a realizar rituais e a proferir palavras mágicas para o sol brilhar, os animais se multiplicarem e a vegetação ou colheita desenvolver-se.

No decurso de mais algum tempo, porém, acabou por convencer-se que o crescimento e a decadência da vegetação e as alterações das estações, assim como a vida e a morte de qualquer criatura viva, dependiam da força e da vontade de seres divinos. Sendo assim, a velha teoria mágica das estações, foi complementada com uma teoria religiosa. Mas, mesmo associando estas transformações às suas divindades, achou que através de certos ritos mágicos, poderia dar uma ajuda ao seu deus, que era o princípio da vida na luta contra o princípio contrário, a morte.

As cerimônias que realizava para alcançar este objetivo, não passavam de representações dramáticas dos processos naturais que desejava favorecer.

Não obstante, os dois lados da vida, o vegetal e o animal, não estavam dissociados na mente daqueles que realizavam estes cerimoniais. Em verdade, eles acreditavam que existiam profundos laços que uniam o mundo vegetal ao animal e em funções disso, combinavam a representação dramática do renascimento das plantas a união dos sexos, objetivando estimular ao mesmo tempo e com um único ato, a multiplicação dos frutos, dos animais e dos homens. Para eles, o princípio da vida e da fertilidade, fosse animal ou vegetal era uno e indivisível. Alimento e filhos, era o que os homens procuravam obter com a realização de ritos mágicos para regular as estações. Estes rituais de fertilidade, perduraram através dos tempos e na “Era Cristã” não houve como apagá-los. E, a Igreja Católica, adaptou-os as comemorações do dia de São João, que teria nascido em 24 de junho, dia do solstício.

Nos conta Frazer, em seu livro “O Ramo de Ouro”, do início do século XX, que na Sardenha, os jardins de Adônis ainda são plantados na festa de Solstício de Verão, que lá tem o nome de festa de São João. Era costume, também, em 1 de abril um rapaz da aldeia se apresentar diante de uma moça e pedir-lhe para ser sua “camare” (namorada) e se oferecer para ser seu “compare”. O convite era considerado como uma honra pela família da moça e aceito com satisfação. No final de maio, a jovem faz um vaso com casca de um sobreiro, enche-o de terra e nele semeia um punhado de trigo e cevada. Colocado ao sol e regado na devida freqüência, os grãos brotam rapidamente e, na véspera do solstício (23, junho, véspera de São João), já estaria bem desenvolvido. O vaso é então chamado de “erme” ou “nenneri”. No dia de São João, o rapaz e a moça, acompanhados por uma comitiva e precedidos por crianças, vão em procissão até a igreja. Ali quebram o vaso e lançando-o contra a porta do templo. Sentam-se em seguida em círculo na relva e comem ovos e verduras ao som da música de flautas. Em seguida dão-se as mãos e canta, “Namorados de São João ( Compare e comare di San Giovanni) várias vezes, enquanto as flautas tocam durante todo este ínterim. Quando se cansam de cantar, levantam-se e dançam alegremente em círculo até a madrugada.

Outro aspecto importante da festa do Solstício de Verão ligado ao nome de São João é a tradição de banhar-se no mar, nas nascentes, nos rios ou no sereno, na noite da véspera do dia da festa do Solstício. Em Nápoles, há uma igreja dedicada a São João Batista com nome de São João do Mar (San Giovan a mare). Este hábito é bastante antigo e, homens e mulheres acreditavam que no ato de banhar-se ficariam livres de todos os pecados. Nos Abruzos, ainda se acredita que água possua qualidades benéficas na noite de São João. Em Marsala, na Sicília, há uma nascente em uma gruta subterrânea, chamada Gritto della Sibila. Ao seu lado, há uma igreja de São João. Na véspera de São João, dia 23 de junho, mulheres e moças visitam a gruta e, ao beber da água profética, acreditam que ficam sabendo se seus maridos são fiéis ou se casarão no próximo ano. Também os enfermos, acreditam que banhando-se nestas águas, ficarão curados de seus males.

O alcance destas crenças eram tão grandes, que a Igreja, acabou por achar melhor seguir uma política de acomodação, dando a estes ritos um nome cristão. E, ao procurar um santo para suplantar o patrono pagão de tais banhos, dificilmente poderiam ter encontrado um sucessor mais adequado do que São João Batista.

Atualmente, os rituais de fertilidade estão representados no casamento caipira e, as antigas oferendas, deram lugar às simpatias, adivinhações e pedidos de graças aos santos. O santo mais requisitado é o Santo Antonio, conhecido como casamenteiro, que segundo reza uma lenda, levou três irmãs solteiras ao altar.

Quando Jesus nos buscar, como será?

Teremos várias atividades para nos motivar no céu. Que tal projetar a sua própria casa dos sonhos?

“Pois vejam! Criarei novos céus e nova terra,… vou criar Jerusalém para regozijo, e seu povo para alegria… Construirão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão do seu fruto… Os meus escolhidos esbanjarão o fruto do seu trabalho”. Isaías 65:17-22

Jesus já está preparando lares personalizados para nós na Cidade Santa, a Nova Jerusalém (João 14:1-3; Apocalipse 21). Esses versos sugerem que também projetaremos e construiremos outras casas – talvez casas no campo, com jardins maravilhosos, cheios da variedade sem fim de vida natural. E quem sabe, que aventuras de alta tecnologia nos aguardam na avançada civilização de Deus? Nossos avanços tecnológicos atuais e odisséias espaciais parecerão brincadeira de criança quando começarmos a explorar a “casa do Pai”.

Você gosta da beleza das borbulhantes quedas d’água, dos prados serenos, florestas abundantes, e flores delicadas?

“Com certeza o Senhor confortará Sião… Ele tornará seus desertos como o Éden, seus ermos, como o jardim do Senhor. Alegria e contentamento serão achados nela, ações de graça e som de canções”. Isaías 51:3

Deus transformará a terra num Jardim do Éden primitivo. Sem mais derramamento de óleo, ou poluição, ou seca; os lagos permanecerão límpidos como cristal, as árvores majestosas, e as encostas das montanhas sem fendas.

Não apenas a belezas do mundo; mas também nossa capacidade de absorvê-las será imensamente intensificada. Será como se estivéssemos saindo ao ar livre pela primeira vez depois de muito tempo doente de cama. A alegria dos primeiros minutos se estenderá por toda uma mágica eternidade.

Você gosta de experimentar coisas novas? Aprender? Criar?

“Ali, mentes imortais contemplarão, com deleite que jamais se fatigará, as maravilhas do poder criador, os mistérios do amor que redime… Todas as faculdades se desenvolverão, ampliar-se-ão todas as capacidades. A aquisição de conhecimentos não cansará o espírito nem esgotará as energias. Ali, os mais grandiosos empreendimentos poderão ser levados avante, alcançadas as mais elevadas aspirações, as mais altas ambições realizadas; e surgirão ainda novas alturas a atingir, novas maravilhas a admirar, novas verdades a compreender, novos objetivos a aguçar as faculdades do espírito, da alma e do corpo. Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus”. Ellen G. White, O Grande Conflito (Casa Publicadora Brasileira: Tatuí, SP, 2001), página 677.

Jesus está nos preparando lugar

Jesus está atualmente preparando para nós um lugar real num céu real.

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim [Jesus]. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois VOU PREPARAR-VOS UM LUGAR. E, quando eu for e vos preparar lugar, VOLTAREI e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também”. João 14:1-3, Versão Almeida Revista e Atualizada, 2a edição. (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].).

Jesus está vindo ao nosso mundo uma segunda vez para nos levar para uma mansão especialmente preparada para nós, numa cidade celestial cuja glória ultrapassa os nossos maiores sonhos: a Nova Jerusalém.

Depois de termos vivido ali por mil anos, Cristo pretende trazer o lar celestial para o planeta Terra. Quando a Nova Jerusalém descer, o fogo vai purificar o mundo inteiro. Nosso planeta renovado se tornará, então, o lar permanente dos salvos. (Apocalipse 20:7-15. Ver mais sobre isso na Lição 22).

O que João, o autor de Apocalipse, relata que acontecerá em seguida?
“Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os seus povos, o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus”. Apocalipse 21:1-3

Depois da transformação por fogo, quem Jesus promete que vai ocupar a nova terra?
“Bem aventurados os humildes, pois eles receberão a Terra por herança”. Mateus 5:5 (Ver também Apocalipse 21:7).

Cristo promete restaurar Seu mundo, que já foi perfeito um dia, à sua beleza edênica original, e os humildes “herdarão a terra”.

Não se irrite

Melhor é encontrar-se uma ursa roubada dos filhos do que o insensato na sua estultícia. Pv. 17:12.

Ele foi preso em flagrante por matar com um tiro de escopeta o filho do vizinho. O garoto tinha deixado a bola cair no jardim do homem, estragando uma muda de orquídea. Perguntado pela polícia, o assassino declarou que estava farto de bagunça. A vizinhança ficou estarrecida.

O verso de hoje fala do perigo que o insensato representa. Salomão afirma: “Melhor é encontrar-se uma ursa roubada dos filhos do que o insensato na sua estultícia.” Nas terras da Palestina, não havia melhor figura para referir-se a uma situação perigosa. Encontrar-se com uma ursa que tivesse perdido os filhotes seria fatal. O texto de hoje compara o insensato com esse animal.

A irracionalidade toma conta do coração do insensato na hora da raiva. A cultura, a posição social, a formação acadêmica ou a religião são incapazes de trazê-lo de volta à razão. Corações impulsivos são vítimas dos instintos alimentados pelo orgulho ferido.

Se você é um homem sábio, não discuta com o tolo. Ceder a vez no trânsito, calar diante das provocações, guardar silêncio diante dos insultos não é sinal de covardia, mas de prudência.

Perdi um colega porque um dia ele parou no meio do trânsito para pedir explicações de alguém que fizera uma manobra perigosa. O motorista do outro carro pegou um revólver, atirou nele e fugiu. O saldo foi uma família triste e desamparada.

Nenhum tipo de injustiça justifica dialogar com um insensato. O tolo é tolo porque carece do temor de Deus. A que tipo de entendimento pode chegar você, discutindo com uma pessoa dominada pela raiva e em cuja vida Deus nada significa?

Deus está sempre pronto a proteger você. A melhor maneira de fazê-lo não é colocando a mão para impedir que a bala o atinja, e sim dando-lhe prudência para fugir da “ursa que perdeu os filhotes” e que não mede consequências.

Cada dia você pode ser vítima da violência. Transite por lugares menos perigosos. Evite as provocações, seja humilde e sábio porque “melhor é encontrar-se uma ursa roubada dos filhos do que o insensato na sua estultícia”.

Vamos Acordar

"Deus fala. Ele nos ordena que fiquemos à parte e tenhamos comunhão com Ele”
 
Escrevendo aos cristãos romanos, o apóstolo Paulo advertiu: “Digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz” (Rm 13:11, 12).
Ao longo dos anos, tenho descoberto que Deus está constantemente tentando me despertar, sempre que eu começo a dormir espiritualmente. Creio que isso também é verdadeiro para todos os cristãos e para a igreja como um todo.

A seguinte declaração de Ellen G.White tem me dirigido em alguns dos mais produtivos e significativos tempos em minha jornada cristã: “Em meio a essa corrida louca, Deus fala. Ele nos ordena que fiquemos à parte e tenhamos comunhão com Ele. ‘Aquietai-vos e sabei
que Eu sou Deus.’

Se desejamos reavivamento e reforma, devemos investir tempo com Jesus e permitir que Ele habite em nós. Reavivamento e reforma de nossas igrejas tem início com nossa ligação com Cristo Jesus. Como em Atos 6, quando focalizarmos a oração e o ministério da Palavra, a igreja
florescerá.